Causas e Factores de Risco

 

Os factores de risco podem agrupar-se em Não Modificáveis, Modificáveis e outros factores.

Não modificáveis

a.    Idade: O aumento da idade é um factor que aumenta o risco de AVC. Segundo estudos em Portugal 25% dos utentes tinham idade inferior a 65 anos.
b.    Sexo: A prevalência do AVC no Homem é aproximadamente 19% mais elevado do que na Mulher. Em Portugal a mortalidade é superior no homem que na mulher com idade superior a 75 anos.
c.    Causas genéticas;
d.    Hereditariedade: O facto de numa família haver uma pessoa que sofreu um A.V.C., aumenta ligeiramente o risco;
e.    Estenose assintomática da artéria carótida (AVC anterior ou AIT);
f.     Doenças tumorais (O aparecimento de AVC surge por metástase cerebral);
g.    Raça negra;

Modificáveis

a.    Hipertensão: É um dos principais factores de risco para o aparecimento do AVC, seja hemorrágico ou não. É fundamental o controlo da tensão arterial em especial, na população de maior idade. A sua detecção, tratamento e educação assim como o acompanhamento dos utentes são medidas eficazes para reduzir a mortalidade e a incapacidade associadas ao AVC;
b.    Diabetes Mellitus: enfartes cerebrais são duas a quatro vezes mais comuns em diabéticos que em não diabéticos da mesma faixa etária e mesmo sexo;
c.    Fibrilhação auricular;
d.    Hipercolesterolémia;
e.    Tabagismo;

Outros factores

a.    Obesidade (Falta de Actividade Física);
b.    Contraceptivos orais: A relação entre o uso da pílula e o A.V.C. não está devidamente esclarecida. Sabe-se que associado ao tabagismo aumenta ainda mais o risco;  
c.    Estado da Hipercoagulação;

A prevenção e modificação dos factores de risco dependem da aderência dos utentes aos programas de sensibilização e informação assim como, ao tratamento instituído.
Para se alcançar uma melhor intervenção da Equipa de Saúde é premente haver continuidade de cuidados, não só durante a hospitalização como à posteriori no ambulatório.